A Extinção É Para Sempre: CHAMA

2021

Primeiro episódio do projeto A Extinção É Para Sempre.

Monumento virtual coletivo, a instalação é uma Chama Eterna em memória aos mortos. Há um fogo principal, que nunca se apaga, instalado no Sesc Avenida Paulista, a chama-mãe, e também colaborações de pessoas, artistas, coletividades, instituições do mundo inteiro, sempre captadas e transmitidas ao vivo. CHAMA, portanto, é o fogo enquanto ritual e também um chamado, uma convocação internacional ao luto, à pausa e à dignificação de cada perda. A transmissão será feita de forma ininterrupta, 24 horas por dia, durante um ano, através do site do projeto, alternando imagens da chama-mãe e das demais colaborações transmitidas ao vivo.

A transmissão em streaming foi iniciada em 25/05/2021

Criação: Nuno Ramos

Direção de produção: Rachel Brumana e Marisa Riccitelli Sant’ana

Produção executiva: Giovanna Monteiro e Luiza Alves

Direção técnica: André Boll e William Zarella Jr.

Consultoria em engenharia mecânica e segurança: Sergio Costa

Programação, site e broadcast CHAMA: Engenharia de Broadcast – Audio S.A

Fotos divulgação: Eduardo Ortega

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O projeto A Extinção É Para Sempre é composto por um conjunto de obras envolvendo cinema, performance, literatura, teatro, artes visuais, dança e música. Essa diversidade de gêneros possui um núcleo poético comum: a tentativa de responder a temas que atravessam hoje o espaço público com tanta frequência e naturalidade que correm o risco de passarem despercebidos. Tratam da necessidade do luto, da naturalização da violência, dos desastres da guerra, da ameaça de extinção não apenas das espécies, mas das próprias instituições; da mudança radical do conceito de povo, da violência e da memória histórica presente nos edifícios e nos monumentos.

O conjunto é formado por sete episódios: CHAMA, Monumento, Chão-Pão, Iracema Fala, Os Desastres da Guerra, Helióptero e A extinção é para sempre.

Os demais episódios seguem em desenvolvimento no laboratório artístico e seus desdobramentos públicos estarão sujeitos às possibilidades de interação que as mudanças no contexto da pandemia venham a permitir nos próximos meses.